Correndo sem olhar para trás, a pobre moça ofegava pesadamente e apoiava-se onde quer que sua pequena mão alcançava. Ela achou uma pequena porta naquele imenso armazém.
Era uma mulher adulta e bonita, sempre acostumada a bons tratamentos. Roupas caras, carros importados. Sempre acompanhada por quem quisesse.
Costumava conseguir qualquer coisa. Costumava.
Agora ela já não mais desejava coisas assim. Sua vida estaria para sempre mudada. Se ainda sobrasse algo para viver.
Seu vestido azul, escolhido a dedo dentre seus mais belos vestidos, agora estava rasgado, sujo e manchado com o sangue das vítimas do psicopata.
Ela não sabia direito nem com as coisas havia acontecido. Ela estava apavorada, chorando baixinho, no escuro, torcendo para aquele demônio não ouvir a respiração dela.
Nada daquilo era normal. Nem perto do que ela ouvia em noticiários. Não podia ser real e ela não acreditava.
Na metade da festa ela e umas amigas, juntamente com uns rapazes, resolveram dar uma volta até a casa de um deles. Mas algo deu errado no caminho, e quando ela percebeu, ela estava correndo de um cara com um machado na mão.
Logo depois, em meio à floresta, tentando desesperadamente encontrar ajuda, ela viu o mesmo machado cravar fundo no crânio da sua melhor amiga. Em meio a um choro incontrolável, ela viu o homem, à passos lentos, caminhando na sua direção.
E quando percebeu, havia encontrado esse galpão. Ela estava desesperada no começo, mas agora pensava que ela podia ter escapado. Começou a respirar mais devagar.
Foi quando ouviu passos pesados perto da porta. Ela colocou as mãos na boca. Sem perceber, ela não respirava direito. Seus olhos focados na passagem fechada na sua frente, torcendo para que algo não a abrisse.
Os duros passos ficaram mais perto. Mais perto. Perto demais.
E começaram a se distanciar. Um suspiro de alívio quase escapou da boca da mulher. Ela esperou até os passos sumirem. E esperou um pouco além disso.
Então ela abriu a porta devagar. E não viu ninguém.
Saiu da porta e não via ninguém.
Enfim, pensou estar segura. E sem ver ninguém, ela sentiu seu cabelo sendo puxado e ser jogada brutalmente no chão.
Ela começou a chorar, porque era a única coisa que ela podia pensar em fazer no momento. No último instante ela ainda conseguiu ver o rosto do homem, que parecia um monstro. Mesmo naquela situação, ele não esboçava reação alguma. Um rosto desprovido de sentimento.
Ela fechou os olhos. E aguardou seu iminente fim.
Só que o que ela sentiu foi algo quente respingar no seu rosto. Algo líquido. Ela então abriu os olhos.
Seu assassino estava lá ainda, de pé, impotente e forte, mas algo estava errado, mesmo ele não demonstrando nada em seu rosto imóvel.
Ela demorou um pouco para perceber que o braço do assassino havia sido explodido.
E então, antes de qualquer outro movimento, a cabeça do assassino explodiu, espalhando por toda a proximidade do local.
Atônita, a mulher não se mexia. Ela visualizou a sombra de um homem atrás de umas caixas do depósito, não muito longe dali. Ele se aproximava, e as únicas coisas que ela conseguia reparar era na enorme arma estranha que ele segurava na sua mão direita, e no rosto duro e cansado daquele homem. Uma barba proeminente e um cabelo tao raso que podia-se dizer que ele era quase um careca.
Ele a olhou, tirou alguma conclusão e começou a se afastar.
- Espere! - Disse a moça. - Quem é você?
O homem parou, escorou a estranha arma no ombro direito, virou o rosto e disse:
- Meu nome é Vagner. Sou um caçador de demônios.
Essa série é uma continuação direta da série O Terror Está Ao Seu Lado. Aguardem pelos próximos capítulos.
Revisado por: Rogers
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Bom....o começo até q foi massa,pareceu muito até a introdução de um filme
ResponderExcluirÉ a continuação direta de uma antiga série que o pessoal curtiu bastante. Você acompanhava ela também?
ExcluirPoooooooooooooooorra nem acreditou que voltou mano essa série é uma das melhores do site!
ResponderExcluirFalaaaa Heitor! Porra, saudades meu velho. Pois é, estou voltando devagarinho com meus projetos e querendo finalizar tudo tal como finalizei a série Relatos, por exemplo.
ExcluirÉ muito bom receber esse teu comentário cara, achei que o pessoal tinha esquecido (com explicação plausível) das minhas séries haha.
Obrigado novamente pelo elogio da série! Irei dar uma compensada pelo tempo que faltou na trama melhor elaborada!