1 - Existem os anjos e os obsessores. Os anjos são bons e os obsessores... bem, o oposto. Os obsessores incitam a pessoa a fazer tudo de ruim, são como os diabinhos no seu ombro e quanto mais merda você faz mais eles gostam.
Nesse dia eu tinha acabado de sair do trabalho e meus amigos tinham me ligado para ir ao bar beber uma cerveja.
Estava descendo a rua e quando olhei para meu carro vi um homem com cabelos negros e compridos olhos hipnotizantes e brancos, com um rosto magro sentado no banco do carona com uma lata de cerveja, como se estivesse me esperando. Pensando que estava tentando roubar meu carro, corri até ele e abri a porta. Mas, quando olhei para dentro não vi ninguém. Pensei que estava enlouquecendo, e me acalmei. Sentei no banco do carro, quando ouvi uma voz, dizendo: "Para onde vamos hoje?"
Olhei no retrovisor e vi aquele rosto no reflexo.
- Vasca
2 - Já a algum tempo, minha mãe anda estranha. Não conversa mais tanto comigo assim. Não me acompanha até a escola como sempre fazia. E toda vez que eu pergunto, ela me olha triste e diz que não é nada. Como se "nada" fosse a pior coisa do mundo.
Isso está me deixando muito desconfiada. Não sou mais criança. Tenho direito de saber o que está acontecendo.
Encurralo minha mãe no corredor da nossa casa numa noite, e grito:
- Em nome de Deus, o que está acontecendo com você?! - soco a parede para demonstrar minha raiva. - Não sou mais criança! Se você tem algum problema, não pode esconder ele de mim! Eu posso te ajudar!
- Lily, eu... - ela começa, mas eu a interrompo.
- "Lily" o caralho! - grito novamente. Ela não se surpreende com o palavrão. - O que está acontecendo?! Qual é o seu problema?!
- Não é meu problema. É seu problema. - ela responde.
- Anh? - gemo.
- Você me vê. - ela diz.
- Como assim?
- Lily, eu... - ela olha para baixo. - Morri faz quatro meses.
- Sayaka
3 - Eu estava num hospital, sentado numa sala de espera, no começo de um corredor. Um homem se aproximou e se sentou ao meu lado. Começamos a conversar, ele era um homem engraçado. E então, apontou para o fim do corredor.
- Tá vendo aquela cadeira, á direita? - ele perguntou.
- Sim. - olhei.
- Foi bem ali que eu morri.
- Sayaka
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3 - Eu estava num hospital, sentado numa sala de espera, no começo de um corredor. Um homem se aproximou e se sentou ao meu lado. Começamos a conversar, ele era um homem engraçado. E então, apontou para o fim do corredor.
- Tá vendo aquela cadeira, á direita? - ele perguntou.
- Sim. - olhei.
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