Quando a humanidade era realmente jovem e Atenas era distante nos mares do tempo, a Sina estava lá. Eu nunca aconselharia aos fracos de mente a tentarem esse Objeto; como sempre, as imagens as quais podem ser expostos são terríveis e perturbadoras.

Você poderia ter ido a qualquer estrutura ainda não terminada, de preferência uma parede, e pedido para ver “O portador da Sina”. A parede teria se partido em duas, revelando ao centro uma estrada longa e curva.

Você poderia ter atravessado aquela estrada. A sua esquerda, veria grandes civilizações que estão por vir. A sua direita, as veria decaindo. A sua esquerda, andariam as pessoas que poderiam vir a ser; a sua direita, seus cadáveres arruinados.

Trilhar esse caminho trouxe a sina.

Eventualmente entraria em um túnel, acesso por uma luz brilhante e ofuscante. Essa luz poderia danificar a retina. Muitos fechariam seus olhos e continuariam apenas sentindo as paredes.

 Conforme continua sua viagem, as luzes provavelmente terão desaparecido. Essa escuridão trouxe a sina.

Um jardim repousa ao final do túnel. Uma jovem nova muda de uma árvore está ao centro, com maçãs começando a nascer de seus galhos.

 Um destino pior que a sina da morte recaiu sobre aqueles que colheram uma maçã.

Ao topo da árvore, fica uma Águia; embaixo, uma Serpente. Um Roedor carrega insultos entre eles.
Esse seria o momento para a pergunta.

Você perguntaria a eles: “Estariam todos nós condenados?”.

Eles diriam, de um jeito complicado e complexo, que sim. Assim, eles deixariam que você pegasse o Objeto deles.

Isso seria antes.

Quando a humanidade era jovem e Roma estava no ápice de sua glória, a Sina ainda estava lá. Eu ainda não aconselharia aos fracos de mente a tentarem esse Objeto; como sempre, as imagens as quais podem ser expostos são terríveis e perturbadoras.

Você precisará ter ido à porta de uma construção que sobreviveu além de seu propósito e pedir para ver “O Portador da Sina”. A porta se abriria escancaradamente, revelando um caminho estreito seguindo adentro em distância.

Em qualquer dos lados se encontra toda forma de vida, toda construção, toda cidade, vilarejo ou país que já deixou de existir, para sempre repetindo as ações que os condenaram.

 Trilhar esse caminho trouxe a sina.

Eventualmente, você chegará a um túnel, preto como graxa. Olhos não terão serventia ali; eles são melhores se permanecerem fechados.

Conforme sua viagem continua, uma luz brilhante deve ser ignificada. Essa luz trouxe a sina.

Um jardim repousa ao final desse túnel, uma grandiosa árvore está ao centro. Crescendo nela havia um Homem.

Esse é o destino do Homem que colheu a maçã.

O Homem te insultaria e gritaria. Você poderia ter trocado insultos com ele.

Esse seria o momento para a pergunta.

Você perguntaria a Ele: “Estariam todos nós condenados?”.

Ele diria, de um jeito complicado e complexo, que não. Assim, ele lhe daria o Objeto.

Isso seria antes.

Isso é agora. Nenhum terror o espreita ali; qualquer um e todos podem tomar esse caminho.

Uma porta em uma velha e arruinada capital de um velho e arruinado império é o que você procura; agora em nenhum outro lugar essa magia será forte o suficiente. Peça pelo “Portador da Sina”. Você terá que abrir a porta para revelar uma longa estrada suspensa no nada.

Na escuridão, ocasionalmente, imagens lampejarão e sons serão ouvidos. Nenhum deles serão coerentes.

 Não importa o quão duramente tente, você não pode se desviar do caminho.

 Logo, chegará a um túnel. A luz e as sombras estarão em balanço uma com a outra, criando uma luz fosca, cinza. Você será capaz de enxergar razoavelmente bem ali.
A luz jamais mudará.

Ao final desse túnel, repousa um campo vazio e árido, com exceção de uma árvore com um homem de um único braço crescendo nela.

Esse é o destino daqueles que entram em meu caminho.

O homem lhe contará uma história. Eu desempenharei um papel importante. Ele é mais correto em sua narrativa, salvo pelo lugar no qual ele não ter conhecimento. Eu lhe contarei o que ele deixou de fora: o aprisionamento dele é minha culpa. Ele cometeu o erro crucial de confiar em outro. Não em mim, é claro. Mas as perguntas dele me fizeram perceber seus planos. Eu fiz o meu próprio. Agora ele é uma árvore.

Você pode tentar fazer com que ele responda a pergunta, mas ele não será perturbado.
Ele continuará sua história. Ao final, ele a repetirá tudo de novo, desde o início. Ele é meio doido, como deve ter percebido.

Seu Objeto era o de número 2500 de 2538. Era uma maçã podre com uma marca de uma simples mordida. Seu melhor amigo a tirou dele com seu próprio braço. Eu achei aquilo muito engraçado.

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