Hav'naax: A Maldição dos Quadros

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Relato feito por Pedro Albuquerque, cuidador de um museu no Centro De São Paulo, sobre as  tragédias ocorridas no local.

Dia 06/09/2017, 17:00:

Nesse dia veio uma encomenda para o museu. Uma doação de um quadro antigo pertencente a um homem rico daqui de São Paulo. O quadro se chama "Colina Das Terras Perdidas", cujo pintor não é identificado. A PINTURA se tratava de uma colina grande repleta de flores de varias cores, tamanhos e formatos, sendo que grande parte das flores provavelmente não existem, e uma unica árvore: Uma macieira no topo da colina. O que mais me chamou a atenção neste quadro era um par de olhos no canto da imagem: São 2 olhos completamente roxos que encaravam de uma forma que me dava a impressão que eram realmente vivos.

A Noite, no mesmo dia, 21:00:

Eu estava no meu turno de serviço, que é das 16:00 às 7:00, até umas horas atrás estava tudo bem, até o relógio tocar 21:00, nesse momento as coisas começaram a ficar estranhas. Tive impressão que havia mais pessoas no museu junto comigo, sendo que este museu apenas eu cuidava dele neste período. Olhei em todos os setores e não tinha ninguém, o que mais me surpreendeu foi que no quadro, antes haviam os 2 olhos, agora não havia mais. No momento que virei para trás, vi algo estranho se mexendo: Uma nuvem de estática roxa se mexendo pelo corredor. Algo que me deixou horrorizado, porém eu sentei numa cadeira que lá havia, e pensei: "é só estresse de trabalho". No resto da noite houve alguns ruídos estranhos e som de alguns objetos caindo misteriosamente, além do avistamento da mesma criatura que vi antes passeando pelos corredores do museu.

DIA 07/09/2017, 22:00:

Dessa vez a assombração ocorreu mais tarde, porém mais pesada que da noite anterior. A estatua do saguão do museu agarrou minha mão como se tivesse alguém nela, quase fraturando meu pulso, e em seguida se desmontou no chão do local. Em seguida ouve gritos em outros setores, de alguma forma, um ladrão conseguiu entrar no museu, porém foi brutalmente assassinado por uma estátua de samurai que havia no setor japonês( Até que a assombração foi útil nesse momento). No resto da noite houve sons que parecia que todo o museu criou vida.
 Unica coisa que fiquei sabendo sobre o fato que um ladrão morreu no museu foi que a polícia encarou o ocorrido como uma acidente, embora as câmeras mostrarem a estatua abrindo a barriga do ladrão com a katana, o mais bizarro da historia era que a arma não era verdadeira, não possuia lâmina, até a noite anterior.

DIA 10/09/2017, 20:00:

Os dias anteriores não foram citados aqui por apenas ocorrer pequenos ruídos e a aparição da mesma entidade. Dessa vez ocorreu algo que não ocorre em nenhuma assombração, nem durante um poltergeinst: Um terremoto. O mais bizarro dessa história que apenas o museu estava sofrendo com o abalo, pois durante um intervalo entre um tremor e outro, deu para olhar pela janela e ver que nada mudou no lado de fora, as latas de lixo, postes, tudo estava em ordem. Os tremores estavam acontecendo toda vez que o relógio batia em uma hora, começou 20:00, e durante 10 minutos o tremor ocorria em revesamento: 1 minuto tremia, o outro parava, e assim por diante até completar 10 minutos. Nos outros 50 minutos de intervalo de um tremor e outro ocorria mudanças piores que outras, uma hora fazia calor, outra frio, outra apareceu imagens de alienígenas entrando, outra fantasmas. Essa loucura só foi acabar 6 horas, e vários objetos estavam caídos no chão, um dos que não caiu foi o maldito quadro que estava exatamente no mesmo lugar e os olhos voltaram a aparecer nele.

 3 Dias depois, 14/09/2017:

Dessa vez eu vi que não era fantasma, depois de hoje notei algo totalmente bizarro não visto em nenhum filme de terror, TODOS os objetos estavam flutuando exceto o quadro, tudo estava como se tivesse em gravidade zero. Nesse momento eu não pensei 2 vezes, peguei o quadro, levei para fora, peguei uma garrafa de álcool que eu havia buscado na dispensa do museu, irriguei o quadro com ele, e coloquei fogo nele. Quando voltei, tudo havia caído, porém o que eu vi gelou minha alma: O dono do museu estava morto pendurado no candelabro, ele havia dormido no escritório no dia e de alguma forma a entidade o arrastou, matou e pendurou ele alí. Na parede estava escrito com seu sangue:

 " Parabéns reles mortal, você conseguiu irritar um Hav'naax, agora irrigarei este solo com seu sangue" 

Na mesma hora eu vi todas as estátuas do lugar, os esqueletos e qualquer outra peça que tenha forma de algo que possa andar vir em minha direção, todo lugar começou a tremer, tentei sair mas estava trancado. Corri até a despensa e tranquei a porta, nesse momento fiz este último relato sobre este acontecimento, que vou jogar pela janela agora mesmo, pois eles estão quebrando a porta e vão entrar a qualquer momento, antes de mais nada quero me despedir da minha esposa e filhos e familiares, espero que eles superem minha falta...

Este caderno foi encontrado do lado da janela do museu onde Pedro Carvalho Albuquerque foi encontrado morto eviscerado, seus órgãos e foram encontrados por todos os setores do museu. Seus sangue foi encontrado no jardim do lado de fora do museu, que supostamente foi usado para regar as plantas. O quadro " Colina das Terra Perdidas" estava levemente queimado nas laterais, acreditasse que o fogo apagou de alguma maneira depois que Pedro entrou de volta no museu.

 No dia seguinte, o museu foi fechado, devido a morte do dono e do cuidador, as peças foram todas vendidas, quando todos os itens foram retirados do lugar, o museu devido aos supostos tremores ocorridos nele, desmoronou, matando os outros trabalhadores que estavam terminando de tirar os materiais lá de dentro. A Família do dono, e dos trabalhadores ficaram com o dinheiro da venda das peças, principalmente pela venda dos quadros do museu por um preço alto, pelo fato dos compradores se interessarem neles pelos olhos de cor roxa que havia no canto deles. O quadro "Colina das Terras Perdidas' foi dado a família de Pedro por um doador desconhecido, acreditasse que foi o mesmo que doou a pintura ao museu.


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