*Conversa entre dois garotos por aplicativo de celular. Vermelho identificado como Leonardo (trecho não liberado), com 15 anos de idade, de aparência e modos (texto oculto); Azul identificado como Breno (trecho não liberado) com idade de 16 anos, de aparência e modos (trecho não liberado). Colegas de classe na escola (trecho não liberado). Ambos (trecho não liberado), sendo que (trecho não liberado). Abaixo, segue conversas referentes a (trecho não liberado).
05/03/2010
- Pois então Breno, e a briga na frente da escola hoje?
- Sim cara, nossa, que viagem.
- Hahahaha, até onde eu sei era por causa de uma garota.
- Sério? Me contaram outra coisa. Algo a ver com uma aposta...
- Pessoal não tem nada para fazer.
- Escuta, falando em apostas...
- Ih, pela demora lá vem...
- E então...?
- Léo, é o seguinte, tá rolando uma aposta entre alguns caras do último ano sobre quem consegue ficar mais tempo dentro da deep web, tá sabendo? Mas aí o cara precisa de uma máquina potente, navegadores fodões e essas coisas tá ligado?
- Não viaja Breno. Além de lá ser bem perigoso, e eu quero dizer bem perigoso mesmo, o que você ia ganhar com isso? Eles apostaram algo pelo menos?
- Velho, foda-se se não apostaram coisas físicas, mas pensa só que massa que ia ser dar nos dedos daqueles metidos a "grandões". Tu sabe do que eu tô falando.
- Sim, entendo. Mas cara, sei lá... Não me parece boa ideia.
- Hahaha, nada parece boa ideia para ti Léo.
(Restante das mensagens não liberadas)
08/03/2010
- Fala Breno, beleza? Não foi pra escola hoje e perdeu a prova de matemática. Sei que você tá bem na matéria, mas aí você fode né.
- Velho, tu não sabe o que eu fiz!
- O quê?
(4 horas depois)
- Breno?
- Oi oi oi!
- Mano, para de mistério cara. Fui na tua casa e tua mãe me disse que você tinha saído comigo. Aí inventei uma desculpa bem fajuta mesmo e tô achando que tu vai apanhar em casa. Então agora para de brincadeira e me diz onde tu tá porra.
- Hahaha, vai valer a surra mano. Eu tô aqui na casa de um parça que conheci na net. Eu sei, tu vai pirar o cabeção, ainda mais que conheci ele na deep web, e já tô na casa dele. Mas tu fica sussa que ele é que nem nós cara, ele tava começando a mexer lá também. A máquina dele é foda pra caralho, você não tem noção. Estamos desde manhã mexendo cara. Só não te chamei antes porque sabia que tu ia dar com as línguas nos dentes. Mas relaxa que já tô indo pra casa.
- Cara, tu tá maluco só pode! Saí daí mano, vai saber o que ele pode fazer contigo!
- Relaxa Léo, porra, eu sei me virar. Tu não tem noção no que tem nessa net cara, é uma loucura, te conto amanhã na escola. Vou pra casa agora, depois mando mensagem quando chegar.
(Restante das mensagens não liberadas)
09/03/2010
- Pô Breno, tu não apareceu de novo na aula. Quero nem saber, se não der resposta vou avisar tua mãe.
( 1 hora depois )
- Se for brincadeira tu tá muito fudido cara, avisei teus pais.
( 4 horas depois )
- Breno, aconteceu algo né?! Pô, manda mensagem para mim pelo menos, tá todo mundo preocupado.
(Restante das mensagens não liberadas)
10/03/2013
- Léo..
- Breno?! Puta que pariu cara, faz três anos que tu sumiu! Tu tá bem?
- Agora estou. Por favor, me ajude.
- Claro cara, só me atende primeiro pra gente poder conversar.
- Não posso.
- O que houve? Calma, vou pedir ajuda.
- Ele ainda está aqui.
- Ele quem? Porra, tu foi sequestrado? Todo mundo achou que tu tinha morrido. Velho, me explica onde tu tá pra gente te salvar.
- Preciso que você acesse esse link (trecho não liberado).
- Por que? Cara, isso tá estranho demais... Não parece ser você...
- Porra, sou eu sim Léo, puta que pariu. O cara que eu estava junto me pegou. Eu devia ter te ouvido. Só acessa esse link de uma vez e me salva.
- Léo, ligeiro! Eu não tenho muito tempo.
- Ok, só um segundo.
(Trecho de áudio transcrito com conteúdo da ligação para o número [trecho não liberado], de propriedade de Leonardo [trecho não liberado], logo após a última mensagem recebida)
- Alô?
- ...
- Alô, com quem estou falando?
- ... (sussurro inaudível).
- Breno, é você?
(Som de batidas fortes na porta)
(Instantes de silêncio)
- ... Não...abra...
(Instantes de silêncio)
- Alô?! Olha, não sei quem está falando, mas isso é doentio. Alguém está batendo nas portas aqui em casa e nós estamos ficando loucos achando que alguém tá lá fora. Se é você, para já com isso!
- ...
- Quer saber, foda-se, vou desligar!
- Espera, Léo!
- Breno?!
- Eu já entrei.
- O quê?
- Sabe, ele sempre quis ter uma camiseta igual a sua.
(Silêncio repentino)
(Grito apavorante)
(Fim do áudio transcrito)
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Revisado por: Rogers
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O.o
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