Nome Completo: Fernan Borges 

Idade: 20 anos
Data de nascimento: 24/05/1993
Nasceu em: Marechal Cândido Rondon - PR
Atualmente está: Pequeno quartel em um cidade do interior, PR
Condição Física: Pouco acima do peso, 87 Kg. Altura: 1,83
Características: Ateu, fumante, sensível, extrovertido, criativo, irresponsável, impulsivo.
Se encontra: Sem perspectiva, mas conseguindo sobreviver.
Antiga ocupação: Cabo Armeiro, Exercito Brasileiro.

Algum lugar eu teria que "limpar" primeiro, e acredito que o rancho (cozinha) no momento seja a melhor opção, na verdade não é uma opção é uma necessidade.

Novamente pronto, e bem armado mas dessa vez sabendo que devo ser o mais silencioso possível, sendo assim nada melhor que uma espada de oficiais para fazer o serviço. 

Sai novamente a espreita, saindo no saguão da companhia o rancho ficava a esquerda, parecia tudo quieto.

Ao virar a esquerda, dou de cara com uns 7 zumbis, não tinha oque fazer, cravei a espada no cranio do mais perto, mas não ocorreu como o programado, ele foi ao chão com espada e tudo, tentei tira-la mais estava cravada no cranio, com mais uma forçada sairia, mas se eu ficasse ali mais alguns segundos seria mordido.

Dei um tiro em outro, eram apenas 5 agora, mas o tiro que dei chamou atenção de outros, olhei para traz, la no fundo do batalhão perto do campo e vi que tinha mais uns 3 vindo em minha direção, logo teria mais. Se eu apenas corresse para o rancho todos me seguiriam e provavelmente iriam me cercar. 

Corri para a reserva de matérias, portas de madeira e uma corrente grossa no meio, a solução foi um tiro na corrente. Entrei pra dentro, passei a corrente por dentro e coloquei uma barra curva entro dois elos da corrente, mantendo a porta trancado. Mas aquilo não iria segurar mais que 30 ou 40 minutos.

Ascendi todas as luzes, sabia que teria alguma coisa que poderia usar.

Confesso que mesmo trabalhando com armas de fogo, sempre tive uma preferencia por armas brancas, são tão majestosas e imponentes, isso na minha opinião.

Eu teria que fazer algo, e cheguei a conclusão que faria direito, ou morreria ali mesmo.

Somente as duas pistolas, e nada mais de peso vou levar,  peguei dois facões cromados, 3 listras de 24 polegadas, me senti bem com aquilo na mão. Coloquei os dois no cinto.

Fui até a porta e nela tinha 2 tramelas que eram fixa na porta e entravam em um pequeno buraco no chão.
tranquei uma, pois quando tirasse a corrente apenas um lado iria abrir, dificultando a entrada de muitos zumbis ao mesmo tempo.

A reserva de materiais era um grande barracão, e tinha 2 prateleiras compridas no meio, formando 3 longos corredores, por onde eu iria matando os zumbis que pudesse e aos poucos correndo para os fundos do barracão, na parede do fundo coloquei uma escada que dava em uma janela alta, caso eu não vencesse matar aquelas coisas, aquela seria a minha salvação.  

Fui tirar a corrente. Ao chegar na porta olho para o lado e vejo uma tesoura de poda, ela era grande o suficiente para cortar um pescoço, foi ai que tive uma ideia.

Peguei a empilhadeira e fui até a porta com ela e a posicionei de maneira que quando a lateral da porta abrisse ela travasse-a, possibilitando assim que no máximo 2 zumbis por vez entrassem.

Tirei a barra, e deixei que eles entrassem.

Aqueles pescoços já quase podres não eram tão difíceis de cortar, eles iam entrando e com uma tesourada eu praticamente decepava a cabeça deles, fui indo para traz, e quando percebo estava quase no fundo. 

Tinha matado uns 5 deles, não deveria ter mais tantos. Cravei a tesoura na cabeça de um que veio rastejando até mim, e puxei o primeiro facão.

Devo admitir que eu estava tendo uma grande satisfação em fazer aquilo, estava me sentindo muito bem.

Ao todo derrubei uns 12. Até que finalmente nenhuma mais entrou.

Olhei para fora, e a minha saída daquele lugar estava coberta.

Cheguei na porta dos fundos do rancho sem nenhum outro imprevisto.

A porta estava encostada, mas aberta e isso começou a me preocupar. 

Entrei, e vi que não tinha nenhum na cozinha. Mas tinha uns 3 no refeitório. Vai ser fácil, pensei comigo. 

Mas antes de dar o primeiro passo em direção a eles, senti aquela mão fria em meu pescoço me puxando. Me joguei no chão e ele caiu junto. Eu estava com um dos coldres desabotoado e uma de minhas pistolas cai e deslisou 4 metros de mim chamando a atenção dos que estava no refeitório.

Me arrastei um pouco de costa, e peguei o outro facão, pois o primeiro tinha ficado no lugar que cai. No susto tive que dar 3 facadas para acertar o maldito, o problema é que os outros 3 estavam atras de mim a no máximo 2 passos. Me virei rápido eles estavam se abaixando para me pegar, dei uma facãozada para cima e arranquei a cabeça de um, e os outros dois se abaixaram sobre mim. Enfiei o facão no pescoço de um, mas ele não morreu, eu empurrava para que ele não me alcançasse para morder, quando vi a boca do outro aberta vindo ao encontro do meu rosto.

Ouço apenas um tiro, e cai sobre mim aquele corpo fedido, sai um pouco para o lado e empurrei o outro com toda  força soltando o facão, fazendo com que ele foce para traz, e outro tiro, bem no meio da testa.

Ainda no chão olhei para traz, e um soldado rancheiro (cozinheiro ou auxiliar de cozinha) tinha acabado de me salvar com a pistola que eu tinha derrubado no chão. 

Ele estava parado sem expressar nenhuma reação e com os olhos bem arregalados. 

Sorrindo gritei:
- CAVERA SOLDADO!  

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