Nome Completo: Sérgio Campestre.
Idade: 27 anos.
Data de nascimento: 07/04/1984
Nasceu em: Guaporé/RS
Atualmente está: Em Guaporé/RS
Condição Física: No peso ideal; Mede 1,75 cm.
Características: Aventureiro; Rabugento; Manipulador; Sarcástico; Criativo.
Se encontra: Assustado. Muito assustado.

- Ahhhhhhh!

Caí no telhado com força, e rolei para o lado. Fiquei deitado uns instantes, até me recuperar do susto. Abri os olhos lentamente...  E vi algumas das criaturas caindo de maneira atrapalhada e indo pararem  diretamente no chão, enquanto outras ficavam apenas com os braços estendidos para fora de prédio.

- Oh, merda! - Me levantei e senti uma dor aguda na panturrilha e coxa direita. - Ai! - Gemi de dor. Dei uma rápida olhada, e constatei que doía por causa da queda.

Minha adrenalina estava a mil, e eu não pensava em outra coisa a não ser sair dali. Olhei para a avenida pensando em ver se alguém pudesse me ajudar. Estranhamente não havia nada além de alguns carros tombados, casas destruídas. Não havia nem polícia e nem nada do gênero.

- O que tá acontecendo nessa merda? - Falei para mim mesmo.

Eu precisava sair de lá de cima da casa. Eu sabia que aquelas criaturas logo chegariam perto, mesmo que não parecessem muito inteligente. Fui até a borda do telhado e me atirei em uma lixeira cheia de lixo, que amorteceu minha queda.

- Pronto, agora acho que afugento até essas criaturas com esse cheiro horrível. - Olhei para o lado e vi um pequeno grupo deles vindo em minha direção. - Mas... O quê tenho de fazer para vocês irem embora?! - Gritei enquanto começava a correr, ignorando a dor da minha perna.

Porém, apesar de eles estarem se aproximando, percebi que tinham ficado mais lentos que antes, quando os havia visto pela primeira vez. Era um grupo pequeno que estava me perseguindo, mas eu mal conseguia fugir deles, ainda mais carregando aquele arma pesada. Saí do beco e entrei na rua, esperançoso. O que avistei foi apenas destruição, como eu tinha visto na avenida antes.

Mais ao longe, outro grupo de canibais vinham na minha direção.

- Tô fodi... - Fui interrompido por um ronco de motor.

Um carro chegou onde eu estava e parou na minha frente. Dentro dele um jovem rapaz abriu a porta.

- Entra logo aí cara!

Rapidamente entrei no carro, um Gol vermelho. No mesmo instante ele deu a partida, e aqueles canibais que me perseguiam bateram na lateral do automóvel.

- Mas o que tá acontecendo afinal?! - Falei para o rapaz.

- Cara, tu não vai acreditar fera. São todos zumbis! - Ele falou, numa mistura de medo e êxtase.

- Zumbis? C-como assim?

- Zumbis cara, zumbis! Aqueles devoradores de cérebro, que só sabem matar e comer, cara!

- Mas eles não são obra da ficção?

- Cara, se são, é uma ficção bem real. - Ele soltou um riso incompreensível.

Juntei rapidamente as pontas na minha cabeça. Realmente aquelas criaturas pareciam zumbis. Tinham todo aspecto de zumbis.

- Se são zumbis, - Comecei a falar. - porque eles estão correndo atrás das pessoas? Eles não deviam estar mortos? Muitos deles parecem que nem chegaram a morrer. Parece que tão mais "inteiros" que muita gente viva.

- Nunca assistiu nenhum filme ou jogou algum desses jogos de zumbis? Cara, eles são infectados. Logo vão parar de correr desse jeito.

- E-e a ajuda?

- É séria essa pergunta?

Olhei para ele. Ele parecia estar se divertindo com aquela situação.

- Por que você está aqui, com um automóvel, e como conseguiu me achar?

- Bem, não achei você por quis. - Ele riu novamente. - Na realidade eu apenas dobrei a esquina e vi você, parado, pedindo para ser morto. - Mais risadas. - O carro é do meu pai. Eu tô indo para a delegacia para ver se encontro ele. Ele é policial sabe?

- Sei... - Eu disse.

- Se liga, eu sabia que ele tinha uma arma em casa. Aí eu peguei ela. Tá aí no banco de trás. Você também tá armado, isso vai ser bom e...

Uma horda de zumbis apareceu na nossa frente. O rapaz freou o carro.

- E agora? - Ele disse apavorado, enquanto as criaturas começavam a se aproximar.

Olhei para ele e falei:

- Tenho uma ideia. Abra a porta do carro, saia e fique atrás dela.

- Ah, entendi o que você quer fazer! - Ele abriu e saiu, enquanto eu engatilhava a espingarda. - Vamos avançar com as portas do carro abertas, contigo atirando para tudo quanto é lado e....

- Não viaja. - Interrompi e olhei para ele piedosamente. - Valeu pela carona.

Mirei e atirei na cintura dele. O barulho e os gritos de dor atraíram toda a horda. Eu pulei pro banco do motorista, fechei a porta e fui em direção a delegacia e o autódromo enquanto os zumbis se ocupavam devorando o rapaz.

Um comentário:

  1. Até agora o personagem que eu mais gostei foi a Reyna, ela é bem cativante e o lance da esquisofrenia me lembrou o Deadpool, mas tenho a impreção que o Sergio vai ser bem importante para a trama.

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