Continuando....

Helena jamais sentiu tanto medo quanto ela estava sentindo neste exato momento de sua vida. Tudo estava tão calmo que ela poderia ouvir seu próprio coração batendo e estava acelerando a cada passo que dava. Seus passos ecoavam no ambiente, e o que a deixava ainda mais apavorada é que ela podia ouvir dois pares de passadas no ambiente.

Ela já estava perto de casa quando um homem em um Jeepney parou e acenou para que ela entrasse. Ela ficou meio receosa de entrar pois parecia que o motorista já havia bebido e não tinha nenhum outro passageiro fora ela. Ela sentou no canto mais distante para manter distância do motorista, ela se sentia um pouco mais segura mantendo distância.

Quando chegou onde ela iria descer, o motorista passou direto. Desse ponto em diante o medo tomou conta de seu corpo. Ela falava para o motorista parar o carro. No primeiro momento ela achou que ele não tinha ouvido. Ela gritava e gritava para ele parar. Finalmente após um tempo ela chegou perto para que ele pudesse ouvir o que ela estava falando. Ela começou a perceber que ele estava com medo de alguma coisa pois sua expressão era de pânico e o carro está muito rápido. Quando ela chegou perto o carro derrapou para a esquerda. Ela perdeu o equilíbrio e bateu a cabeça na parte de metal do banco. Ela perdeu a consciência.

Ele dirigiu de volta, pois ele conhecia a garota só não sabia seu nome, ela era filha de um antigo conhecido, ele a levou para a casa dela, acordou os pais e contou toda a história. Na hora a mãe entendeu o que aconteceu. Era uma antiga lenda.

A lenda dizia que uma bruxa amaldiçoava viajantes noturnos. Quando uma pessoa é amaldiçoada o seu reflexo em espelho e fotos fica sem face. E a maldição dizia que a pessoa iria morrer naquela mesma noite. Para quebrar a maldição a pessoa que foi amaldiçoada deveria queimar as roupas, pois a maldição é ligada as roupas.

Quando sua mãe estava tirando a roupa da Helena, ela acordou. Ela estava tão apavorada com tudo que quebrou um vaso na cabeça de sua mãe. Seu pai, após o incidente, continuou o trabalho de sua mãe deixando-a somente com a roupa de baixo. Ela estava agindo como uma lunática, o jeito que ela estava parecia que estava sobre controle de seu instinto animal. Ela também avançou em seu pai e com sua força sobrenatural o arremessou pela janela da casa.

Quando ela voltou a si ela viu o motorista em cima dela em sua própria cama. Ele arrancou sua blusa. Em seu criado mudo estava seu vaso de flores favorito, ela esticou sua mão na sua direção e o quebrou na cabeça do motorista. Ela começou a chorar e gritar por socorro pois em sua cabeça ela estava sendo vítima de estupro. Neste momento o motorista estava inconsciente no chão porém na hora que ela saiu do quarto ele voltou a si e a seguiu. Quando os dois estavam cara a cara ela viu que ele estava com um olhar em uma mistura de raiva e maldade. Ela começou a correr mas ele conseguiu arrancar a sua saia.

Neste momento ela caiu e ele finalmente estava em cima dela, prendendo-a no chão. Com toda a sua força, ela o tirou de cima dela arremessando-o a uma distância considerável, porém ele não era qualquer homem, pois em segundos ele já estava em cima dela novamente.

Dessa vez ele teve êxito em prendê-la no chão. Ela parecia que estava queimando por dentro, ela lutava bravamente, mas parecia que o homem fazia parte da garota. Nesse ponto os irmãos já estavam acordados tentando ajudar o homem a segurá-la.O fogo dentro dela estava lentamente consumindo-a, gritar era a única coisa que ela podia fazer.

O motorista pegou um galão de gasolina de seu carro e voltou em direção à casa, ele pegou cada peça de roupa que conseguiu achar, colocou gasolina e ateou fogo. Os gritos vindos de Helena dentro da casa parecia que ela mesmo estava pegando fogo. Após sobrar somente as cinzas das roupas, Helena voltou ao normal,

Então cuidado ao andar sozinho em sua cidade.

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