A Pontianak atravessou o vidro do hospital violentamente, com cacos de vidro voando por todo corredor. Apesar da violência, ela pousou suavemente no piso. Instintivamente Vagner empertigou-se e sacou seu revólver.
- O que é isso?! - Ana exclamou, aflita e desesperada.
- Ela é um vampiro. Essa cria das sombras aparece quando uma mulher morre no parto e não resolve descansar como um morto normal faria. - Vagner falou brevemente, inconscientemente levantando uma das mãos num gesto de proteção sobre Ana.
- O quê?! Não... Fantasmas não existem!
- Eu já disse garota... - Vagner deixou escapar um pequeno sorriso de excitação. - Ela é uma vampira.
A Pontianak deixou suas longas garras aparecerem e rangiu para Vagner. Ela lentamente começou a se curvar.
- O que ela vai fazer?! - Ana perguntava, apavorada.
- Ela está se preparando para atacar. - Vagner disse, colocando a mão em uma pequena faca que ficava num dos bolsos laterais da mochila. - Mas não se preocupe, - Vagner continuava, não conseguindo esconder mais a excitação e o ódio. - ela vai me atacar primeiro.
Ana deu alguns passos para trás. Aquilo não podia ser real. O que ela via parecia saído de um filme de terror.
E então tudo aconteceu de uma forma muito rápida. A Pontianak veio para cima de Vagner, que atirou rapidamente. Numa velocidade sobre-humana, a vampira desviou e atacou diretamente o autor do disparo, que tentou desviar como pôde. No mesmo instante, Vagner puxou a faca com o outro braço e cravou diretamente no peito do ser sobrenatural, que agonizou por alguns minutos até simplesmente sumir no chão gelado do hospital.
- O q-que aconteceu? - Ana mal conseguia falar.
Vagner não estava bem antes da luta, e respirava pesadamente.
- Eu venci. Bom... pelo menos por enquanto.
- Como assim?
- Essa adaga que usei é um artefato que consegui anos atrás. Ela aprisiona espíritos e se alimenta de suas forças. Mas eu já a usei tantas vezes que acredito que algo vá acontecer algum dia. - Vagner tentou se levantar, mas seu corpo deu uma vacilada.
- Espera, você está bem?
- Sim. - Vagner olhava para arranhão perto de sua virilha. - Por sorte não foi fundo. Agora me diga onde é a saída, eu preciso ir agora.
- Calma! Você está ferido e a gente precisa saber o que aconteceu. Além do mais, você a matou não é?
Vagner lançou um olhar que misturava fúria e teimosia.
- Mulher, estamos num hospital e eu estou aqui! Você acredita mesmo que havia apenas um Pontianak?! Precisamos sair AGORA ouviu bem?
- C-certo..
Ana o ajudou a se levantar e ambos começaram a ir rapidamente para a recepção.
O cheiro podre de flores começava a ficar ainda mais forte.
Revisado por: Rogers
---------------------------------------------------------------------------------
Visite nossa page e fique informado das atualizações do blog: https://www.facebook.com/Readiscreepy/
Aeeeeeoooollllssss reapareceu com essa historia loca d+ continuo acompanhando irmão e seu trabalho continua excelente!
ResponderExcluirIsso aí amigo Heitor! Obrigado por se manter fiel à minha história! Obrigado mesmo!
Excluir