Nome Completo: Nathan Vinícios
Idade: 16 anos
Data de nascimento: 19/01/1995
Nasceu em: Curitiba - Paraná
Atualmente está: em Curitiba - Paraná
Condição Física: Magro, 54 Kg. Altura: 1,70
Características: Ignorante; Rude; Insensível; Inteligente; Orgulhoso;
Se encontra: Pensativo e Confuso
Antiga ocupação: Estudante



Eu peguei meu celular, ele estava sem sinal. Os gritos, tiros, a barulheira toda, e a inquietação estavam me irritando. Eu apenas tranquei a porta da lavanderia onde o corpo de minha mãe estava, peguei meu fone de ouvido em meu quarto e fui para a sala. Lá, fazendo o máximo de silêncio possível, eu fiquei a observar, pela janela, todo o caos acontecer. Vi as pessoas se devorarem, agirem ferozmente. Vi o desespero no rosto de outras, vi pessoas se matarem e vi pessoas matarem outras pessoas. 

Também vi uma coisa mais incrível ainda. Uma pessoa foi atacada por uma daquelas coisas, mas não foi devorada, digo, apenas uma mordida, então a criatura a deixou de lado e continuou sua busca frenética por vítimas. A pessoa continuou caída no chão, se debatendo, e lá ficou por uns 3 minutos até parar de se mexer. 

Eu saí da janela, e sentei no sofá, dei play em minha musica e fiquei pensando... sem me dar conta, peguei no sono.

Eu acordei. Tirei o fone que estava todo enrolado em mim, olhei para a tela do celular, já eram 10:23 da manhã. Então eu me dei conta, tudo estava muito silencioso. Eu levantei e fui para a janela e olhei lá para fora, não havia mais ninguém lá. Foi então que percebi: Nem mesmo o corpo daquela pessoa estava no chão. 

Eu apenas contemplei o cenário de destruição, todo aquele sangue esparramado para qualquer canto que olhasse. Decidi então ficar em casa por mais uns dias. Eu tinha mantimentos suficientes, então pra quê me arriscar? 

Senti minha garganta seca e fui pegar um copo d'água, eu liguei a torneira deixando o copo encher e transbordar, sem nem mesmo perceber pois estava perdido em meus pensamentos. Então, o som da água enchendo meu copo parou. Eu olhei para a torneira, girei o registro mas não saía mais água.

- Puta merda! 

Disse, enquanto me condenava mentalmente por ser tão burro. Desperdicei água sem nem mesmo pensar que poderia não ser mais distribuída.

- Aff. 

Tomei em um único gole a água que estava em meu copo. Peguei algumas coisas para comer na geladeira e fui para a sala novamente. De tempo em tempos eu olhava pela janela para ver se havia algum movimento, mas estava tudo parado, como quando acordei. Então me veio a cabeça, se eu vou ficar aqui, terei de tirar o corpo de minha mãe da lavanderia, ou o cheiro iria ficar insuportável. 

Então eu fui até lá. Abri a porta. O corpo estava como eu havia deixado antes. Eu decidi tirar ela dali e enterra-la nos fundos de casa. Quando toquei em seu corpo, a surpresa. Ela estava quente, só que morta.

Eu abri a porta dos fundos, olhei para todos os lados para ver se não havia alguém lá fora. Peguei uma pá que tinha emprestado do vizinho há alguns meses atrás, escolhi o local e comecei a cavar.

Assim que terminei voltei para dentro de casa, peguei minha mãe e, logo que saí para fora, tive uma desagradável surpresa:

Aquele maldito babaca do dia anterior estava parado, ao lado da cova que recém tinha cavado, me olhando com seus olhos vermelhos em uma expressão de fúria. Sua roupa estava totalmente ensanguentada, pedaços de carne faltavam de seu rosto e outras partes do corpo. 

Antes que eu pudesse pensar algo, ele soltou um grito ensurdecedor e correu em minha direção.

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