Confesso que detesto circos, não que eu tenha receio de palhaço ou algo assim, simplesmente não acho divertido, as palhaçadas e piadinhas não me parece engraçado, os trapezistas, homens voadores, equilibristas, nada me impressiona.
Mas, existe um circo do qual tenho medo, “Circo dos Prazeres”, não há coisa no mundo mais bizarro que aquilo...
Era terça-feira e tudo indicava que seria apenas mais um dia normal, até que, nos portões da cidade, surgem enormes caminhões, alguns ônibus e até um trator. Tudo muito colorido, muito bonito e muito atraente.
Não havia ninguém pintado muito menos palhaços, apenas um locutor com um megafone. Ele dizia que estavam apenas de passagem pela cidade, que tinham compromisso em outro município, no entanto, em sua única noite de estada em nossa cidade, iriam fazer uma única apresentação com inicio às 20h e termino às 22h.
Em uma cidade pequena não há muitas coisas para se fazer em uma noite de terça, na verdade não há nada a se fazer. Graças a isso o circo despertou interesse em todos.
Na mesma noite, todos que puderam foram para lá.
Havia apenas um local na cidade em que os circos e parquinhos faziam suas apresentações. Incrivelmente eles conseguiram erguer parte do circo em um dia, não estava tudo montado, somente a parte principal, mas estava muito bonito.
Ao contrario das cores habituais, a lona desta era preta, vermelha e roxa, a luz negra e alguns neons.
Às 20h quando as portas abriram e todos entraram, para o espanto de todos não havia cadeira, mas sim lona por todo o chão. Logo as pessoas foram sentando no chão, estava tudo muito limpo, ao contrario da maioria dos circos.
Às 20h30min com todos já lá dentro, alguém pronunciou que o show iria começar.
Um estrondo e tudo ficou escuro, silencioso, um arrepio correu meu corpo.
Aos poucos foram surgindo alguns gemidos, alguns berros, e cada vez mais alto, cada vez mais vozes, e eu estava cada vez mais assustado.
Alguns neons foram acendendo, no entanto, a luz estava fraca, não dava pra enxergar direito. De repente, alguns fleches fortes de luz, e eu desmaiei.
Não sei por quanto tempo eu dormi, mas quando acordei não reconheci aquelas pessoas.
Todos, exceto eu, estavam nus. Havia pessoas uma em cima das outras, como cães, tinha gente brigando, sangrando, fazendo sexo, cortando umas as outras.
Apenas me levantei e corri para a saída.
Ao sair, me deparei com as “pessoas” que deveriam estar trabalhando ali. Palhaços e bailarinas, todos bem pintados, e com um estilo gótico, roupas pretas e botas roxas.
Antes que eu tivesse qualquer reação, eles me cercaram.
Com uma voz doce, uma das bailarinas me perguntou o porquê de eu estar tão assustado, tentei explicar o que estava acontecendo lá dentro, mas ela parecia não querer entender. Até que, atrás de mim, uma voz se pronunciou.
- Bem vindo ao Circo dos Prazeres (risos), onde a escória sacia seus prazeres mais bizarros!
Aqui eu mando, aqui não existe interferência divina, aqui, nós deuses pagãs, criaturas excluídas, renegados do Pai e anjos caídos, saciamos nossas vontades. Ao entrar aqui nossos desejos se tornam suas vontades, nossos delírios sua realidade, e nada pode interferir, o show deve continuar até que estejamos satisfeitos.
Virei-me e dei de cara com um estranho palhaço, alto e gordo, maquiado como um Joker, com uma longa cartola e fumando um charuto.
Fiquei sem palavras, mas ele não.
- Do que está com medo meu jovem? O meu domínio se restringe apenas à humanos (gargalhadas).
Enquanto eles riam, eu corria.
No outro dia, tudo parecia normal, estranhamente ninguém se lembrava do tal circo. Perguntei a várias pessoas, mas absolutamente ninguém se lembrava do que tinha acontecido na noite anterior, e assim como a lembrança das pessoas, o circo também sumiu.
Isso foi há muito tempo, eu já tinha quase me esquecido. Mas ultimamente tenho sonhado muito com aquele picadeiro...
Mas, existe um circo do qual tenho medo, “Circo dos Prazeres”, não há coisa no mundo mais bizarro que aquilo...
Era terça-feira e tudo indicava que seria apenas mais um dia normal, até que, nos portões da cidade, surgem enormes caminhões, alguns ônibus e até um trator. Tudo muito colorido, muito bonito e muito atraente.
Não havia ninguém pintado muito menos palhaços, apenas um locutor com um megafone. Ele dizia que estavam apenas de passagem pela cidade, que tinham compromisso em outro município, no entanto, em sua única noite de estada em nossa cidade, iriam fazer uma única apresentação com inicio às 20h e termino às 22h.
Em uma cidade pequena não há muitas coisas para se fazer em uma noite de terça, na verdade não há nada a se fazer. Graças a isso o circo despertou interesse em todos.
Na mesma noite, todos que puderam foram para lá.
Havia apenas um local na cidade em que os circos e parquinhos faziam suas apresentações. Incrivelmente eles conseguiram erguer parte do circo em um dia, não estava tudo montado, somente a parte principal, mas estava muito bonito.
Ao contrario das cores habituais, a lona desta era preta, vermelha e roxa, a luz negra e alguns neons.
Às 20h quando as portas abriram e todos entraram, para o espanto de todos não havia cadeira, mas sim lona por todo o chão. Logo as pessoas foram sentando no chão, estava tudo muito limpo, ao contrario da maioria dos circos.
Às 20h30min com todos já lá dentro, alguém pronunciou que o show iria começar.
Um estrondo e tudo ficou escuro, silencioso, um arrepio correu meu corpo.
Aos poucos foram surgindo alguns gemidos, alguns berros, e cada vez mais alto, cada vez mais vozes, e eu estava cada vez mais assustado.
Alguns neons foram acendendo, no entanto, a luz estava fraca, não dava pra enxergar direito. De repente, alguns fleches fortes de luz, e eu desmaiei.
Não sei por quanto tempo eu dormi, mas quando acordei não reconheci aquelas pessoas.
Todos, exceto eu, estavam nus. Havia pessoas uma em cima das outras, como cães, tinha gente brigando, sangrando, fazendo sexo, cortando umas as outras.
Apenas me levantei e corri para a saída.
Ao sair, me deparei com as “pessoas” que deveriam estar trabalhando ali. Palhaços e bailarinas, todos bem pintados, e com um estilo gótico, roupas pretas e botas roxas.
Antes que eu tivesse qualquer reação, eles me cercaram.
Com uma voz doce, uma das bailarinas me perguntou o porquê de eu estar tão assustado, tentei explicar o que estava acontecendo lá dentro, mas ela parecia não querer entender. Até que, atrás de mim, uma voz se pronunciou.
- Bem vindo ao Circo dos Prazeres (risos), onde a escória sacia seus prazeres mais bizarros!
Aqui eu mando, aqui não existe interferência divina, aqui, nós deuses pagãs, criaturas excluídas, renegados do Pai e anjos caídos, saciamos nossas vontades. Ao entrar aqui nossos desejos se tornam suas vontades, nossos delírios sua realidade, e nada pode interferir, o show deve continuar até que estejamos satisfeitos.
Virei-me e dei de cara com um estranho palhaço, alto e gordo, maquiado como um Joker, com uma longa cartola e fumando um charuto.
Fiquei sem palavras, mas ele não.
- Do que está com medo meu jovem? O meu domínio se restringe apenas à humanos (gargalhadas).
Enquanto eles riam, eu corria.
No outro dia, tudo parecia normal, estranhamente ninguém se lembrava do tal circo. Perguntei a várias pessoas, mas absolutamente ninguém se lembrava do que tinha acontecido na noite anterior, e assim como a lembrança das pessoas, o circo também sumiu.
Isso foi há muito tempo, eu já tinha quase me esquecido. Mas ultimamente tenho sonhado muito com aquele picadeiro...
...Só que hoje em dia eu acordo rindo...
Essa creepy vai ser uma série? O final pareceu meio vago, como se fosse ter mais, mas gostei bastante. ^^
ResponderExcluirpera!!!!! como assim o dominio dele so se restringe a humanos????? entao o cara nao eh humano???? conta aeeee!!!!
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