A paixão as vezes nos leva à alegria, mas algumas vezes pode nos levar à tristeza.

Em certas lendas urbanas, a paixão é capaz de se atrelar a uma misteriosa, trágica morte. Preste atenção agora, enquanto lhe conto a infeliz história da Rosa Selvagem, Elisa Day.

Alguns dizem que se passou em algum lugar da Europa durante a época medieval e outros dizem que se passou na Irlanda. Não importa onde, o enredo contado é sempre o mesmo, poucos detalhes mudam.

Um dia, Elisa Day conheceu um jovem rapaz. Esse jovem se apaixonou por ela assim que seus olhares se cruzaram pela primeira vez. Os dois se viram por três dias depois do primeiro encontro e isso foi tudo. No primeiro dia ele apareceu na porta dela. Ele não se conteve em segurá-la em seus braços e beijar seus lábios rubros.

Ele voltou no segundo dia e a presenteou com uma rosa vermelha. Ele sussurrou em seu ouvido que ela era a moça mais bonita que ele já vira. Ele perguntou se poderia vê-la novamente no dia seguinte e se ela o encontraria em um lugar especial próximo ao rio, o local onde as rosas vermelhas selvagens desabrochavam.

Naquele terceiro dia ela o encontrou perto do rio. Ele a guiou até a margem. Elisa permaneceu ali, fitando a água. Ele pôs seus braços em torno dela e beijou-a apaixonadamente pela última vez. Então ela se virou e depositou seus olhos no rio novamente. Enquanto Elisa olhava para o lado repleta de pensamentos, ele pegou uma pedra nas mãos e bateu nela até a morte. Dizem que ela morreu em seus braços e ele sussurrou em seu ouvido: ''Todas as belezas devem morrer...''

Os olhos vazios de Elisa pareciam observar o céu. Ele colocou uma rosa vermelha entre seus dentes e gentilmente empurrou-a para dentro da água. Ela afundou lentamente pela corrente. Ninguém nunca foi capaz de achar seu corpo e os anos se passaram, seu nome foi esquecido e por isso a chamaram de A Rosa Selvagem.

Muitos acreditam que seu espírito algumas vezes pode ser visto andando solitário pela margem do rio próximo ao local onde as rosas vermelhas selvagens crescem. A visão dela é terrível, com seu belo rosto marcado em sangue e a cabeça ensanguentada. Em suas mãos, ela segura uma única rosa vermelha, aquela que seu assassino e amante depositou em seus dentes.

Contos como esse se tornam frequentemente base para ficções de horror de clássicas veias românticas. Esse não apenas poderia se tornar um clássico, mas se tornou base para a música ''Where The Wild Roses Grow'' de Nick Cave.







Traduzido e Adaptado por:Carla Gabriela

Versão original: Joel. M. Andre

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